sábado, 25 de junho de 2011

Células felizes




Deepak Chopra



          Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar a nossa biologia pelo que pensamos e sentimos. Nossas células estão constantemente bisbilhotando os nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Um surto de depressão pode arrasar o seu sistema imunológico, apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantêm saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com os pontos de vista pessoais. Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento, você se transforma na interpretação quando a internaliza.
Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por todas as partes do corpo — a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos, até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.
Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando encontrarmos uma nova posição. Isso reforça a grande necessidade de usar a nossa consciência para criar os corpos e a condição de saúde que realmente desejamos.
A ansiedade por conta de um exame acaba passando, assim como a depressão por uma dor ou por um emprego perdido. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia. Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos”.
Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará o seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje.

domingo, 12 de junho de 2011

Nada te perturbe







Oração de Santa Teresa D´Ávila

Nada te perturbe
Nada te espante
Tudo passa,
Só Deus não muda.
A paciência
Tudo alcança
Quem tem a Deus,
Nada lhe falta.
Só Deus basta.



Nada te turbe

Música: J. Berthier
Letra: Sta. Teresa de Ávila

Nada te turbe
Nada te espante
Quien a Dios tiene
Nada le falta
Nada te turbe
Nada te espante
Todo se pasa, Dios no se muda,
La paciencia todo lo alcanza.
Sólo Dios basta.

En Cristo mi confianza,
y de Él solo mi asimiento;
en sus cansancios mi aliento,
y en su imitación mi holganza.

Aquí estriba mi firmeza,
aquí mi seguridad,
la prueba de mi verdad,
la muestra de mi firmeza.

Ya no durmáis, no durmáis,
pues que no hay paz en la tierra.

No haya ningún cobarde,
aventuremos la vida.
No hay que temer, no durmáis,
aventuremos la vida.




sábado, 4 de junho de 2011

É razoável pensar nisto




A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

“Agenda Cristã”, Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz