quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Controle do pensamento psíquico



Princípios:

Todo pensamento que você pensa é uma “energia psíquica”.
 Todo pensamento que você pensa afeta a sua saúde e felicidade.
Todo pensamento que você pensa é carregado em um nível psíquico.
 Todo pensamento que você pensa atrai seu semelhante em um nível psíquico.
 Todo pensamento que você pensa atrai tanto pessoas animadas quanto objetos inanimados.
Todo pensamento que você pensa entra em seu subconsciente ou mente subjetiva e, através da mente subconsciente, entra no reino psíquico.
Todo pensamento  que você pensa que é naturalmente positivo, atrai resultados positivos para a sua psiquê.
Todo pensamento que você pensa tem uma propriedade magnética no reino psíquico da mente —  sua mente é o ímã.
 Todo pensamento que você pensa de que está amando, atrai amor.
 Todo pensamento que você pensa de ser próspero, atrai prosperidade.
Todo pensamento que você pensa preenche a “atmosfera psíquica” de onde você trabalha ou
mora.
Por essa razão, pense positivo, tenha bons pensamentos.
 Todo pensamento que você pensa inicia-se fisicamente, e então retorna a você em manifestação física. Seja uma pessoa, coisa, condição ou circunstância. Por essa razão, conforme você escolhe os seus pensamentos, você escolhe a sua vida.
Todo pensamento que você pensa tem “força psíquica criativa”, seja para o bem ou para uma enfermidade.
Todo pensamento que você pensa fará de você um mestre ou um escravo da vida.
 Todo pensamento que você pensa é importante. Todos os pensamentos estão atraindo a sua natureza de volta para você, através da mente subjetiva, enquanto eles viajam pelo reino psíquico criativo.


Slow


Luci Afonso

O ambiente no ônibus era tenso. Tínhamos acordado de madrugada para chegar a Washington ainda de manhã. Todos estavam sonolentos e com fome, pois o breakfast seria servido num restaurante na primeira parada, após duas horas. Era domingo. Eu estava sozinha, num dia particularmente difícil. Minha prima, que me acompanhava, resolvera ir também de ônibus a um outlet em Nova Jersey para trocar o par de tênis da filha. Havíamos andado a cidade inteira atrás desse tênis. Ela não desistiu.
O guia, Antonio, estava pouco inspirado: sentou-se e não falou até chegarmos ao restaurante. Depois de comer, pareceu despertar e disparou a falar sobre os lugares por que passávamos. Estava muito, muito frio. Achei a cidade belíssima. Visitamos os pontos históricos, incluindo os memoriais de guerra, o Memorial de Lincoln, a Casa Branca e o Capitólio.
Antonio andava depressa, quase correndo, por causa do frio e do horário. O grupo tentava acompanhá-lo, e eu, claro, era sempre a última a descer e a subir novamente no ônibus. Eu calçava uma bota linda, mas pesada, que eu comprara no Brasil, e cujo zíper fechava só até a metade —não era defeito, era modelo. Isso a tornava ainda mais pesada e meu passo, mais lento.
Na segunda parada, ele pegou meu braço e me conduziu à frente do grupo:
— A senhora é mais lenta. Deixe-me ajudá-la.
Nas paradas seguintes, ele me esperava na porta do ônibus e me levava à frente do grupo até o local da visita. Outras pessoas tentaram me “ajudar”. Um jovem casal puxou o zíper da minha bota, pensando que ele fecharia inteiro. Um casal mais idoso certificava-se de que eu estava bem agasalhada a cada descida do ônibus.
Passei a me esconder no meio das pessoas para evitar a “ajuda”. Antonio desistiu e continuou seu trabalho. No final da tarde, chegamos muito atrasados ao Smithsonian Museum. Enfrentamos uma fila imensa. Ele pegou meu casaco e minha bolsa e se dirigiu ao segurança na entrada. Este não permitiu que ele pusesse meus objetos na esteira; teria que ser eu mesma.
— She’s slow (Ela é lenta.) — Antonio quis justificar, mas foi barrado pelo guarda. Contrariado, devolveu minhas coisas e voltou para seu lugar.
 Nosso guia repetiu o dia inteiro que eu era lenta. Por que não calei sua boca desde o início? Bastava dizer:
— Eu tenho Parkinson!
Não tive coragem. Tive medo de chamar ainda mais a atenção do grupo. Tive vergonha. Vontade de chorar. Minha acompanhante me abandonara para trocar um par de tênis vagabundo. Eu me sentia a pessoa mais insignificante do mundo. Eu tinha Parkinson. Eu estava sozinha. Por alguns momentos, me senti vítima do mundo, até que me levantei da poltrona do ônibus e disse a Antonio, de forma que os outros também ouvissem:
— Eu tenho Parkinson!
Ninguém falou mais durante o retorno.
O tênis que minha prima tentou trocar havia saído de linha. O frio de Washington me causou uma bronquite que durou meses após minha volta ao Brasil. Os guias turísticos continuam pegando no pé, ou no braço, de senhoras de meia-idade que andam devagar. A impaciência e o desrespeito chegam a vários graus abaixo de zero em todos os cantos do mundo.

Imagem: Arquivo pessoal

Amabilidade reduzida



Na semana passada, fui à formatura de um sobrinho num elegante clube de Brasília. Chegamos em cima da hora, e o salão estava lotado. As cadeiras vazias estavam “marcadas” por bolsas e casacos, como é o costume brasileiro. Depois de procurar inutilmente por dois lugares, decidi recorrer ao meu direito de Pessoa com Mobilidade Reduzida (PMR — abreviação minha) de ocupar poltronas preferenciais, junto com um cuidador.

É claro que enfrentamos olhares reprovadores. Na plateia, vi pessoas que não haviam utilizado o seu direito, entre elas, um homem com um tremor visível e um rapaz em cadeira de rodas, espremidos entre os convidados, quando poderiam estar sentados à frente, com mais espaço e conforto.

A lei brasileira equipara os direitos das pessoas com deficiência aos das pessoas com mobilidade reduzida e garante a ambos os grupos o atendimento prioritário. Nesse caso específico, os seguranças foram acolhedores e simpáticos, mas, como me lembrou hoje uma amiga, eles poderiam ter perguntado: “Onde está escrito?”. (Ao que eu responderia, de pronto, “Na Constituição Federal”.)

Senti-me culpada, durante todo o evento, por estar num local privilegiado, mesmo sabendo que é meu direito. A reprovação alheia reforçou minha autocondenação, trazendo desconforto e sofrimento desnecessários. Foi estressante tentar demonstrar minha mobilidade reduzida quando nos levantamos para cantar o Hino Nacional, por exemplo, como se eu tivesse de provar que não estava mentindo para poder me sentar na primeira fileira.

A conclusão é óbvia: para respeitar a mobilidade reduzida, precisamos ter a gentileza aumentada.


(Imagem: http://consumare.org/noticias/direitos-dos-cidadaos-mobilidade-reduzida/ )

Mantra da gratidão


(Autor desconhecido)

Obrigado à vida que me inspira, me renova e me dá chances de evoluir diariamente.
Obrigado ao lugar onde estou aqui e agora, pois esse lugar precisa de mim e eu dele.
Obrigado a todos os órgãos do meu corpo que funcionam em plena harmonia e perfeição.
Obrigado a casa onde moro, que me serve de refúgio e descanso.
Obrigado às oportunidades de trabalho, conquistas, sucesso e evolução que se abrem diante de mim diariamente.
Obrigado a cada dívida paga, porque dessa forma honro meu nome, honro meus compromissos e meu dinheiro se multiplica.
Obrigado a tudo aquilo que eu compro, adquiro, pois é fruto do meu trabalho.
Obrigado a todas as pessoas que cruzam meu caminho.
Obrigado às pessoas que me fizeram mal, porque assim desenvolvi força e coragem para seguir sempre adiante.
Obrigado às pessoas que me fizeram bem, porque assim me senti muito amado e abençoado.
Obrigado a todas as oportunidades de sucesso financeiro e pessoal que recebo, identifico e aceito.
Obrigado a mim mesmo que encontro a gratidão em todas as pessoas, coisas e fatos.
Obrigado ao Universo inteiro, que conspira a favor de cada pensamento meu, por isso escolho com cuidado tudo aquilo que penso, falo ou desejo.
Obrigado ao Deus maravilhoso que existe dentro de mim, sou parte de sua divindade e por isso espalho luz, amor e paz onde quer que eu esteja.
Gratidão, gratidão, gratidão.