sábado, 6 de fevereiro de 2010

Reflexões de um parkinsoniano


Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro*

Antes de qualquer coisa é preciso assumir o fato de estarmos enfrentando o problema de degeneração de algumas células cerebrais, o que determina o surgimento de sintomas desagradáveis.

Aceito isso, temos de entender que os sintomas são úteis, pois nos permitem identificar e avaliar a intensidade do problema. Muito pior seria se a degeneração fosse assintomática e fôssemos surpreendidos com suas consequências. (...)

Vejamos, então, o que de eficaz podemos fazer:

1. Caso fiquemos revoltados, nos sintamos injustiçados, deprimidos, desanimados e envergonhados com os sintomas, qualquer ação positiva ficará prejudicada.

2. Não podemos aceitar como sendo uma fatalidade o que está ocorrendo, precisamos, isso sim, entender como um desafio que podemos e vamos superar.

3. Conversar com parentes e amigos sobre o problema é essencial, pois gera um elenco de pessoas que poderão se associar a nós na luta pela recuperação da saúde.

4. Nessa luta, precisamos do apoio de profissionais que possam nos ajudar, já que os sintomas atingem partes do nosso organismo que precisam ser recuperadas e estimuladas, para minimizarmos as consequências.

5. É fundamental estabelecermos uma parceria com nosso organismo e isso se faz através da mentalização, de tal forma que cada sintoma seja objeto de nossa atenção e possamos nos concentrar nele, tornando-o desnecessário por termos corrigido o problema.

6. Melhorar nossa qualidade de vida é essencial, quanto à alimentação, contato com a natureza, exercícios, conforto térmico, tranquilidade, treinamento mental, utilidade social, estabilidade emocional, realização pessoal e tudo aquilo que valorize e justifique nossa existência.

(*Texto completo em http://www.vidacomqualidade.net/)

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